Nunca foi tão importante as empresas darem valor as pessoas.
Como visto na pesquisa do Kantar, o público está valorizando marcas que possuam uma preocupação genuína com as pessoas envolta delas, desde consumidores até funcionários e intermediários. Mas isso não é novo, mas sim algo que veio crescendo nos últimos anos e agora com a pandemia ações que priorizam tal responsabilidade ganharam ainda mais destaque.
Marcas que respeitam as normas restritivas e de higiene para evitar contágio do vírus, que informam o público sobre as medidas tomadas para combater a pandemia e que de alguma forma ajuda a sociedade que as cercam (como a Ambev produzindo máscaras e álcool em gel e o Outback doando ovos de páscoa para os mercados locais) são bem vistas e bem faladas pelas pessoas.
No entanto há marcas que pisaram na bola, como a Madero onde um de seus donos mostrou completa falta de empatia e disse que não poderia parar por “apenas” cinco ou sete mil mortes (inclusive números que o país já alcançou e infelizmente ultrapassará). Caso parecido ocorreu com o Giraffas, mas o executivo que disse isso foi demitido e o próprio CEO foi a público para se retratar.
Essas atitudes deixaram uma mancha nas marcas e na época desses discursos infelizes não apenas o número de menções às marcas explodiu como cerca de 80% eram menções negativas. A maioria claro, propondo calote.
Pra piorar essas crises acabam por virar “pedras no sapato” que podem até diminuir de tamanho, mas não deixam de sair do sapato. Mesmo após a poeira abaixar pessoas ainda falarão sobre isso, voltarão a criticar a empresa e em determinados casos reacenderão uma crise que já havia sido controlada.
Portanto tome cuidado e principalmente nesse momento delicado, mostre sim que sua marca se preocupa com aqueles a sua volta. Essa crise do vírus e econômica já são pedras grandes suficientes em nossos sapatos para nos preocuparmos, ninguém precisa de mais uma.