Diversas empresas declararam publicamente o apoio aos protestos contra o racismo nos EUA e no mundo.
O brutal assassinato de George Floyd pelo policial Derek Chauvin em Minneapolis resultou no movimento “Black Lives Matter”, uma série de protestos contra o racismo por todo os EUA e também por diversas cidades pelo mundo.
Além do apoio de grande parte da população, os protestos também ganharam suporte de pessoas famosas (atores, políticos, influenciadores, diretores) e por fim diversas marcas se posicionaram a favor.
Empresas de diversos segmentos mostraram apoio publicamente através das redes sociais e até lançaram campanhas sobre o assunto, como a Nike que mudou seu logo para “Don’t Do It”. Adidas e Reebok também seguiram a concorrente e declararam apoio. Warner, Youtube, Facebook, Twitter, Netflix, Amazon, Disney, TikTok, LucasArts, MTV, Target, Starbucks, Nintendo, Sony, Microsoft e diversas outras também anunciaram em suas redes sociais o apoio contra o racismo.
Empresas devem se posicionar?
É natural que as empresas evitem se posicionar sobre assuntos sensíveis, pois correm o risco de, com seu posicionamento, desagradar uma grande parcela de clientes (principalmente em tempos de grande polarização como hoje em dia), contudo o apoio contra o racismo foge dessa vertente política e polarizada e surge como uma questão social onde a majoritária opinião é de que sim, o racismo é um grande mal e que pelo bem das pessoas negras e da própria sociedade como um todo precisa ser combatido.
Por isso é justo e correto as marcas se posicionarem a favor dos protestos e contra o racismo, não apenas anunciando publicamente ou ajudando financeiramente a causa, mas também combatendo de dentro de seus escritórios, fábricas, lojas e de toda a sua cadeia de funcionários e stakeholders. É preciso falar e também agir para que o apoio mostre-se sincero e não seja apenas um oportunismo diante da situação.